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Mostrando postagens de 2025

Meu livro, minha voz: Psicologia e experiências

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  Um livro sempre nasce primeiro no nosso coração. Temos a impressão de que se ele não vier a existir, teremos de gritar em telhados ou sufocaremos. Foi assim com meu primeiro livro "Dona Maria Abre a Boca", ou saía ou eu enlouquecia em 2019. Depois veio o "Como Manda o Figurino", distribuído gratuitamente pelo edital de Lei Aldir Blanc para artistas afetados pelo isolamento social do Covid 19. Esse texto agora é uma oferta à Piscologia, minha terra de afetos. Fala de gratidão, perdão,  arte, paixão,  finitude e olhar cognitivo como seis  caminhos para a cura da ansiedade e da depressão. Sem data de lançamento ainda, está sendo revisado pela enésima vez... Gosto de pensar que não é um tratado cheio de verdades, mas um presente literário para quem quiser exercitar autoconhecimento. E fazer isso com autorrespeito e muitos conceitos verdadeiros. Texto: Rosemari Gonçalves Ilustração: Chatgpt 

Dia do trabalho: o que significa ou deveria...

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  Trabalho. Seu dia está na pauta. Dia de protesto? Dia de orgulho?  O que é... e o que deve ser? O que significa para mim?  Bom, quando eu tinha 20 anos era uma forma de conquistar liberdade, morar sozinha e fazer minhas escolhas próprias com fidelidade aos sonhos. Quando eu tinha 30, formada em Jornalismo e morando só,  trabalho era sentir orgulho de mim. Era minha expressão pela escrita. Era o perigo de crescer aos tropeços e barrancos, mas feliz. Quando eu fiz 40, mãe solteira, trabalho era sustento de filho. Era maturidade. Qualquer coisa servia para criar o rebento. Era sofrimento por ganhar pouco,  sendo graduada. Mas descobri que era amor pela Arte da  costura e a possibilidade de ser minha chefe e ser livre.  Aos 50, trabalho era o sonho de ser Psicóloga e ajudar as pessoas... Mas era também retornar ao comum, ao ser funcionária de alguém. Era trabalho insatisfação.  Felicidade era a Arte. Era o ateliê e a emoção. Aos 60, tenho dois traba...

Frio tambem é bonito

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  Eita lá vem o friozinho e as chuvinhas finas toda hora... Isso tem o poder de trazer tristeza, mas também tem sua beleza. Me sinto disponível para as botinhas que vou comprar  Me sinto apaixonada pelos echarpes que são apenas panos que eu gosto e faço barrinha. Me sinto com saudade da meia calça preta...  indispensável com saia no joelho. Que vc aproveite as chuvinhas pra umedecer a alma... Que aproveite o frio para aquele chocolate ou tequila que esquenta as costelas Aproveite os livros interessantes das tardes de trovão  Observe o céu cinzento que esconde o pôr do sol mas que também é muito bonito de se fotografar...

Mulher é digna de celebrar todos os dias

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 Mulher é avalanche de frissom. Mulher abala a dor geral. Mulher começa o dia já correndo perigo de não ser escutada, nem vista, nem respeitada pelo sistema patriarcal do mercado, do machismo, da violência e dos padrões vencidos da idade, da aparência e da precariedade das relações.  Mas isso não acontece para a mulher emburrecer nem embrutecer. Acontece para ela provar que do jeito dela, ela pode ser feliz, vencer e se mostrar mais forte a cada desafio. Mulher é fofa! Mulher é foda! Dá licença que a gente tá passando dessa mesmice das receitas prontas para o lugar ou lugares que quisermos chegar. Texto: Psicóloga Rosemari Gonçalves  No Facebook  Dia Internacional da Mulher 

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante

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     Por Rosemari Gonçalves, psicóloga e psicopedagoga.    A música está nos convidando a refletir sobre o fenômeno do viver em constante atualização de sentido sobre fatos e sentimentos pessoais. O compositor Raul Seixas apostou a vida inteira assim, repaginando a velha opinião "formada sobre tudo". Foi uma figura à margem do banal e do convencional. Mas isso é para todos ou apenas para os mais destemidos dos mortais?    Na psicoterapia individual, tanto terapeuta como cliente são chamados à rever significados constantemente, com segurança e na companhia do outro, outro que está sempre ouvindo o manifestado e devolvendo perguntas fundamentais. O objetivo não é dar as respostas. É o cliente quem tenta descobrir para onde o levará a tal metamorfose, empurrado pela vontade de sair do sofrimento e de se atualizar no momento em que percebe seu protagonismo.    Uma aceitação incondicional e positiva dos degraus que foram alcançados, dos fracassos ...