Seu cérebro quer amar
Por Rosemari Gonçalves
(psicóloga e psicopedagoga - CRP 16/6679) Whatsapp 27996580809
Dessa vez não são místicos ou religiosos pregando a utopia do amor para salvar a humanidade. mas psicólogos, sociólogos, psicanalistas, neuropsicólogos - pessoas que passaram sua vida acadêmica estudando o funcionamento cerebral e o funcionamento das células nervosas. Neurocientistas descobriram que o nosso comportamento não é só regido pelas influências hereditárias e socioambientais. As células nervosas são carregadas de uma intencionalidade. A criança pequena, por exemplo, se desenvolve melhor quando se sente aceita e amada - mais para frente, na adolescência, essa sensação vai se transformar numa elasticidade, numa plasticidade cerebral que aumentará a inteligência emocional dessa criatura. Nós vemos então que é o amor e a ,aceitação que podem mudar esta geração e a futura. Para os três autores do livro “Amar é a única revolução”, o amor é uma força cósmica universal capaz de ampliar a expansão do potencial criativo do ser humano e assim ele pode reconhecer e fortalecer a si mesmo e pode enxergar a si mesmo em qualquer outra pessoa. O apóstolo João nos disse que Jesus pronunciou uma frase importantíssima: “Permanecer em meu amor”. Isto porque quando o amor se externaliza, quando vira uma prática no cotidiano, ele pode contagiar outras pessoas e pode sim provocar uma mudança social, uma mudança psíquica. E são gestos simples como um abraço em quem está sofrendo; perder algum tempo da sua vida prática apenas para se encontrar e escutar um amigo que está precisando desabafar; dar mais valor ao tempo que se brinca com o seu filho; se importar menos com a falta de grana ou com engarrafamentos... O amor é algo que se pode experimentar no nosso dia a dia com ações simples, sem desculpas. Vamos experimentar?
(Fotos: Ricardo Galletta e Rosemari Gonçalves)
Referências:
Grun, Huther e Hosang - “Amar é a Única Revolução”, Editora Vozes, 2019.
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